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Madagascar. 445 crianças atendidas

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"A gente tem pego casos como esse, de e desnutrição gravíssima, IMC 10 que ele tem... uma crinça que precisaria de uma intervenção hospitalar e aqui eles não tem, até o atendimento público é pago..." Marcia Santos, médica e caravaneira.

A gente tem pego casos como esse de desnutrição gravíssima, IMC 10 que ele tem… Uma crinça que precisaria de uma intervenção hospitalar e aqui eles não têm, até o atendimento público é pago…” Lígia Almeida, médica e caravaneira.

“É um trabalho enriquecedor. As atitudes, o olhar deles de agradecimento, de alegria é inquestionável. Não tem como não gostar, não se envolver”, sente a dentista caravaneira Ângela Martins Gervásio. Em dois dias de atendimento no centro de acolhimento de Ambovombe, em Madagascar, já foram pelo menos 445 crianças que passaram por nossos voluntários e receberam banho, comida, assistência médica, remédios e roupas.

São nove médicos e uma dentista trabalhando na unidade. A caravana da saúde, primeira a viajar até a região, tem encontrado grandes desafios: a maioria das crianças está desnutrida, com infecções de pele e garganta, vermes e até tuberculose.

“Estamos medindo com uma fitinha que os médicos sem fronteiras usam para diagnosticar casos de desnutrição aguda. É pelo perímetro do braço, mede assim e vê. Se estiver dentro da área verde está fora de risco, mas ainda há outros fatores associados para avaliar”, explica a médica caravaneira Lígia Oliveira de Almeida.

“Olhamos também estatura e peso, porque às vezes a desnutrição crônica não aparece, mas quando se jogam os dados nos gráficos, a gente vê a falta de nutrientes e então elas são tratadas com alimentação e polivitamínicos e observamos elas de perto”, completa a médica caravaneira Sthephani Nazaré.

Muitos adultos e crianças mal sabiam escovar os dentes. Em uma das explicações, quando dada a escova, os pequenos nem sequer a levavam até a boquinha. “A gente deduz que alguns nunca pegaram numa escova e isso nos sensibiliza bastante”, comenta a dentista Ângela. Na avaliação feita ali, crianças e adultos apresentam cáries e precisam de intervenção imediata. “É um trabalho de formiguinha que sabemos que estamos fazendo, mas pelo menos temos essa noção inicial, viemos com este propósito”, esclarece.

Assim que chegam, as crianças passam pelo banho, recebem comida, são medidas quanto ao peso e altura, aprendem a escovar os dentes e chegam à triagem, de onde são encaminhadas às salas que viraram consultórios médicos. Ali são feitos exames e passados os remédios.

Em Madagascar, a maioria das crianças fala apenas a língua local: “Malgaxe”, que um intérprete traduz para o francês, – idioma oficial do País, ou inglês. No entanto, nada impede a comunicação diante da carência dos pequenos e do amor dos voluntários. Ali o sorriso se torna língua universal. “Existe uma certa barreira linguística, mas até amanhã a gente deslancha. É preciso muita fé e força no atendimento”, resume Lígia.

A caravana atendeu no primeiro dia da ação as 205 crianças amparadas, diariamente, no centro de acolhimento da FSF, em Madagascar, e agora expande o trabalho, atendendo crianças das aldeias próximas a Ambovombe. A Fraternidade Sem Fronteiras foi autorizada a trabalhar também no campo da saúde e cuidadosamente, os voluntários organizaram em prateleiras a “farmacinha”.

Das doações de padrinhos, foram quase 5 mil roupinhas que chegaram até Madagascar e pelas mãos dos voluntários são separadas de acordo com tamanho e também entre menino e menina. A hora de vestir-se já é quase a despedida do centro e também o momento em que mais se ouve risadas de alegria.

“Aqui é uma pobreza que a gente não está acostumado. Qualquer coisa significa muito para eles, uma calcinha, uma blusinha e isso deixa a gente muito tocado. Eles vem vestidinhos com trapinhos e roupas que não são lavadas há meses, porque possivelmente eles também estejam sem banho”, descreve a caravaneira e instrutora de natação, Adriana Vianna.

O atendimento segue durante toda semana no centro. A prioridade desta caravana é a de entender a real situação das famílias e mapear como a Fraternidade pode avançar no trabalho junto com os padrinhos da causa. Em dois dias, a experiência já tocou o coração de todos.

“Nós precisamos muito da cooperação de vocês. Estamos tentando identificar as crianças com todas as suas doenças e graus de desnutrição para que se possa dar uma melhor condição de vida e é muito importante que todos participem como puderem, vindo ou à distância, contribuindo de alguma forma. A África necessita muito da nossa ajuda, porque a quantidade de irmãos vivendo na pobreza e às vezes até na miséria, é muito grande”, clama a médica caravaneira Maria José Vasconcelos.

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