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IPESQ desenvolve Casa de Apoio para as mães das crianças em tratamento

/ / Blog, Microcefalia

Um novo espaço de acolhimento foi idealizado no Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ). Desta vez, as mães das crianças que recebem tratamento no local pelo projeto “Microcefalia, ciência e amor”, foram o foco da iniciativa. “A casa de apoio foi pensada para que a gente possa não só dar um acolhimento mais confortável no ponto de vista de hospedagem, como também dar uma atenção voltada para as mães”, explica Romero Moreira de Araújo, diretor administrativo do IPESQ.

Chamada de Casa de Apoio, o local conta com quartos, academia para as mães e uma brinquedoteca para as crianças. A casa foi alugada e reformada com a ajuda de voluntários que se disponibilizaram a realizar doações e ações em prol da arrecadação de verbas. “Alugamos a casa e fomos atrás de parcerias para a reforma do lugar. Realizamos bazares, campanhas e outras ações. Assim, reformamos a casa toda com a ajuda de vários corações”, conta Romero.

Hoje, o Instituto acolhe cerca de 30 mães que deixam suas rotinas para se dedicarem ao tratamento de seus filhos. A necessidade de um espaço dedicado a elas foi percebido por todos os envolvidos no projeto ao constatarem que a rotina de cuidados intensa com as crianças acabava por abalar psicologicamente suas tutoras. “Na casa de apoio vamos ter terapia ocupacional, alguns cursos profissionalizantes e a produção de artesanato ou doces para que possam auxiliar nas despesas das próprias mães em um futuro próximo”, declara Romero.

Para iniciar essa nova fase, uma Caravana de Psicólogos desembarca em Campina Grande/PB no começo de dezembro. “As mães que são de outra cidade acabam morando no IPESQ por três meses, enquanto os filhos são tratados. Nessa situação deixam para trás a rotina, família, emprego, outros filhos e por aí vai…”, explica a psicóloga Fabiana de Oliveira Rodrigues, voluntária da Fraternidade sem Fronteiras (FSF) e coordenadora da caravana. “Percebemos a necessidade de cuidarmos dessas mulheres, que são parte essencial na evolução do tratamento das crianças. Por isso, vamos montar também grupos terapêuticos, para auxiliá-las na relação com as crianças e no retorno para casa”, conclui ela.

Uma mãe angolana desembarcou no IPESQ esse mês de novembro através da FSF. Suzana, que descobriu a Fraternidade sem Fronteiras através da internet trouxe a filha Miriam, diagnosticada com microcefalia, para o tratamento no Instituto localizado em Campina Grande.

A inauguração oficial da Casa de Apoio, que tem o projeto arquitetônico assinado por Jonas Lorenço, acontecerá durante a Caravana de Psicólogos da FSF por lá, que vai de 2 a 4 de dezembro. Será um momento de amor, união e muita felicidade a quem tem o projeto desenhado no coração.

 

 

Abaixo, mais algumas fotos da Casa de Apoio.

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