HISTÓRICO

Um chamado do coração

Um movimento fraterno será sempre uma história escrita por muitas mãos. A Fraternidade sem Fronteiras nasceu de um chamado do coração. Wagner Moura, o fundador e presidente da FSF, era ainda menino quando se viu chorando pela fome no mundo. Uma dor que o acompanhou pela juventude, quando já se dedicava a trabalhos voluntários na periferia da cidade onde mora, e, adulto, o fez decidir ir à África.

Escolheu Moçambique, País de língua Portuguesa, localizado na região mais pobre do mundo, a África Subsaariana - um milhão de pessoas com fome, seiscentos mil órfãos. Começava ali o trabalho de acolhimento.

Daqueles primeiros dias aos de hoje, uma série de felizes acontecimentos vêm tecendo essa história de fraternidade pela África e por um mundo de paz.

Assista a entrevista do fundador epresidente da ONG,
Wagner Moura, e conheça como essa história começou.

AGOSTO 2009

Primeira viagem à Africa

Em 2009, atendendo ao chamado do coração, Wagner Moura faz a primeira viagem à África. Visita orfanatos, asilos, conhece crianças de rua e, posteriormente, as aldeias.

Nas aldeias, o grande número de órfãos, em decorrência do HIV e da malária, e a ausência de qualquer tipo de assistência às crianças. A partir daí, começa a pensar na fundação de uma organização não governamental para acolher as crianças da África.

NOVEMBRO,15 2009

Fundação da FSF

Wagner retorna da primeira viagem à África, reúne os amigos mais próximos e propõe a criação da ONG. Funda a Fraternidade sem Fronteiras e, junto ao grupo de voluntários, organiza um evento para mil pessoas – um churrasco beneficente. A iniciativa rende R$ 25 mil e, com os amigos mais próximos, Wagner funda a Fraternidade sem Fronteiras.

2010

Abertura do primeiro centro de acolhimento

Wagner retorna à Moçambique, levando os recursos do evento beneficente. Visita novamente as aldeias e, com a ajuda de algumas pessoas, é levado ao régulo - líder espiritual e religioso da aldeia a quem é necessário pedir autorização para realizar qualquer tipo de trabalho com a comunidade. Apresenta a ele o projeto idealizado, baseado em 7 anos de experiência em trabalhos assistenciais no Brasil, e recebe a autorização.

Compra em Maputo os utensílios para montar o Centro, volta para as aldeias e aluga uma antiga casa de portugueses num terreno de cinco mil metros. Contrata monitores e cozinheiras locais, capacita para o trabalho fraterno. Em razão do custo, estima amparar 35 crianças, mas ao findar as visitas para o trabalho de cadastro, registra 70 crianças com necessidade de amparo urgente. As crianças tinham a necessidade e Wagner tinha a fé. Com o dobro do planejado, abre o primeiro centro de acolhimento da Fraternidade sem Fronteiras, em Barragem.

Contrataram monitores, indicados pelas próprias pessoas da aldeia, com instrução até a sétima série. Capacitaram minimamente conforme a experiência de que dispunham, contrataram cozinheiras e buscaram, dentro da cultura africana, líderes naturais com vocação para o canto, as danças e brincadeiras nativas. A alegria proporcionada pela música, pelo movimento do corpo e pelo lazer faria parte também da vida das crianças. Era o modelo básico para atividades.

2010

Sistema de apadrinhamento

Como manter o trabalho de assistência e criar condições para acolher ainda mais crianças em situação de extrema carência? Surge a ideia do apadrinhamento. A contribuição de R 50,00, por mês, garantiria a entrada e permanência de uma criança no projeto. Cada pessoa que abraçasse o projeto. abriria vaga para mais uma criança, doando R$ 50,00 mensais. As doações avulsas e promoções seriam para a estrutura e montagem dos centros de acolhimento. O convite ao apadrinhamento, aos poucos, foi sendo acolhido no coração de muitos, milhares de padrinhos, no Brasil e também no exterior. Anos mais tarde, em 2016, uma decisão necessária: o apadrinhamento passou a ser para o projeto e não mais para uma criança determinada. Isso porque o ritmo de crianças que entravam no projeto era muito maior do que a capacidade de construir e equipar os centros de acolhimento. É lançada a campanha Estrutural Moçambique e a contribuição dos novos padrinhos passa, então, a ser destinada para construir cozinhas, banheiros, salas para atividades pedagógicas, viabilizando a estrutura mínima necessária ao acolhimento das crianças. O sistema de apadrinhamento é o coração de todos os projetos da FSF.

2014

Projeto Jovem

Alguns anos após o início do projeto, as primeiras crianças acolhidas são jovens e surgem, então, novos desafios. Nas aldeias, eles têm chance de estudar apenas até a sexta série porque depois dessa etapa só tem escola na cidade. Sem dinheiro para o transporte, material escolar e uniforme, a grande maioria interrompe os estudos.

Era preciso criar novas frentes de trabalho para ampará-los e orientá-los para o futuro. É criado, então, o Projeto Jovem. Padrinhos garantem a eles a continuidade dos estudos e a oportunidade de aprender uma profissão. Assim, conquistam autoestima e mantém viva a esperança que se vê nos olhos de todos os acolhidos.

2015

Construção da padaria

O movimento fraterno constrói uma padaria em Muzumuia, onde a FSF abriu o segundo centro de acolhimento. A iniciativa oferece aos jovens oportunidade de aprender uma profissão e pão por menor preço para a comunidade.

2015

Água para a África

Início da perfuração de poços artesianos nas aldeias de Moçambique. A chegada da água permite o início do cultivo sustentável, visando a autossustentação alimentar do projeto.

2016

FSF Internacional

Brasileiros levam a mensagem para o exterior e novos voluntários unem-se ao movimento, divulgando a causa. Em 20/01/2017, é registrada na Suíça a Bruederlichkeit ohne Grenzen, Em julho do mesmo ano, na Inglaterra, é constituída oficialmente a Fraternity without Borders e a união de pessoas de vários países fortalece o movimento sem fronteiras.

FEVEREIRO 2017

Tratamento de crianças com microcefalia

A FSF abraça a causa pelas crianças com microcefalia, unindo-se ao trabalho da médica e pesquisadora Adriana Melo, responsável pela descoberta da relação entre o zika vírus e a microcefalia.

FEVEREIRO 2017

Ação Madagascar

A Fraternidade vai ao sul da ilha de Madagascar e inicia o atendimento a famílias que sofrem com a fome e sede, em uma das piores crises humanitárias do mundo. De imediato realiza um trabalho humanitário de emergencial e, de forma planejada, passa a acolher milhares de pessoas.

MARÇO 2017

Encontro Fraternidade sem Fronteiras

Realização do primeiro Encontro Fraternidade sem Fronteiras, com o objetivo de fortalecer a causa e os laços afetivos entre pessoas que se unem para trabalhar por um mundo melhor.

OUTUBRO 2017

Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel

A Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel passa a integrar os projetos da Fraternidade sem Fronteiras, em Campo Grande/MS/Brasil.

NOVEMBRO 2017

Brasil, um coração que acolhe

Lançamento do Projeto “Brasil, um coração que acolhe. A Fraternidade sem Fronteiras constrói e mantém centro de acolhimento, em Boa Vista, para ajudar famílias venezuelanas que atravessam a fronteira com o Brasil, em busca de esperança, tentando vencer a pior crise humanitária do país de origem.

PRESENT