Jovens artesãos em Muzumuia

Elídio, Enoque, Helton, Nelson, Racelina, Neuzia, Dora, Genica, Rosalina. Os nomes no quadro são de mestres artesãos e costureiras que viram a máquina unir os primeiros retalhos de tecido e transformá-los em bolsas, carteiras e roupas. Os nove jovens atendidos pela Fraternidade sem Fronteiras, das aldeias de Muzumuia, Barragem e Matuba, em Moçambique, tiveram oito

A história do bebê Shelton

Farmacêutico desde 2006, Satyaki Afonso Navinchandra, de 34 anos, foi primeiro divulgador da causa fraterna para então se tornar caravaneiro. Estudante do último ano de Medicina, ele deixou o Estado de Goiás pela segunda vez para embarcar na caravana rumo a Moçambique. A Fraternidade como organização e sentimento entrou na vida dele em 2015, depois

Luiz. Sonho em ser médico

“Hoje gostaria de falar sobre o Luiz, uma das primeiras crianças atendidas pela Fraternidade sem Fronteiras, na aldeia de Barragem. Luiz tem 17 anos, e cursa a 12ª série, equivalente ao terceiro ano do ensino médio. Ele hoje sonha em fazer medicina, o que antes seria impossível para ele ou qualquer outra criança de sua

Um coração sentindo o outro

No dia 19 de Julho, atendíamos aproximadamente 650 crianças na aldeia 3 de fevereiro, uma das maiores da região de Chicualacuala. Em certo momento, veio carregada nas costas pela mãe, uma criança chamada Celine. Esta, com 4 anos de idade, peso de uma criança de 2 anos, gravemente desnutrida. A mãe nos relatou que com

O que move um caravaneiro?

Divididos em duas turmas, os caravaneiros que embarcaram no último dia 13 para Moçambique levaram as malas cheias de bons sentimentos. Ao todo, 48 voluntários, metade deles se concentrou na região de Muzumuia e a outra em Chicualacuala. Médicos e dentistas realizaram atendimento em cada aldeia visitada, a prioridade foram as crianças, mas nunca se
“Filha da Fraternidade Sem Fronteiras”. É assim que Especiosa Marge se apresenta. Uma das primeiras crianças de Moçambique a serem apadrinhadas pela Fraternidade, Especiosa tem hoje 17 anos e está na faculdade, estudando Biologia. Nascida em Chicualacuala, na Província de Gaza e órfã de mãe desde os 6 anos, Especiosa começou a frequentar o centro

Projeto pedagógico em Muzumuia

Enxergar a criança como um todo: um ser que precisa de alimento, mas também de cultura. Quando se presta assistência aos 730 africaninhos do centro de acolhimento de Muzumuia se pensa na educação, nos cuidados básicos e principalmente nos estímulos que eles tanto carecem em receber. O trabalho de uma professora de Campo Grande (MS)
O cenário é inspirador. Uma mesa extensa cercada por crianças e adolescentes, ao ar livre, onde paira uma vontade imensa de aprender. Os olhos revelam imensa curiosidade diante dos copinhos com tintas e da argila. Os ouvidos estão atentos ao mundo de informações novas e estimuladoras. As mãos denunciam uma ansiedade latente para explorar os

Sorrisos africanos no Vaticano

Artista plástica, madrinha e, para crianças e jovens de Moçambique, uma professora. Valéria Pinheiro saiu do Rio Grande do Sul para conhecer de perto os sorrisos que estampam suas telas. As obras foram parar na exposição “Mostra Artisti Brasiliani, Argentini, Portoghesi e Italiani”, no Vaticano. Participante da caravana de abril, Valéria mostrou as crianças e

Água. Semeando o autossustento

Um ano atrás, a Fraternidade Sem Fronteiras perfurou o primeiro poço em Muzumuia rumo à realização de um sonho: que famílias tivessem água para beber e cozinhar. Quando se fala em África, se descreve um cenário de ausência de água, em que muitas vezes crianças traçam caminhadas sem fim até os poços comunitários, que funcionam